NO BANCO DO UNIVERSO
No banco do universo tenho uma conta corrente.
É verdade.
Tem de tudo lá. E pra toda gente.
Basta acreditar.
No banco do universo tenho meu verso.
Meu reverso e meu anverso.
Gosto de poetar.
De gritar e silenciar.
Tudo a seu tempo.
E seu lugar.
No banco do universo meu registro é de uma poeta que vive a contar.
Do tempo, do vento, da dor, do amor.
Meu cadastro foi feito no dia que nasci.
Porque já abalei as estruturas quando cheguei aqui.