ESPEREI TANTO ESTE INSTANTE,
EM QUE O SENTIMENTO,
BRUTO COMO UM DIAMANTE.
QUE, MAIS ADIANTE,
É LAPIDADO
E CADA SENTIR,`
À LUZ EMERGE
E FAZ REFLECTIR,
CADA VEZ MAIS LONGE
E REFINADAMENTE,
A VERDADE
DOS OLHARES PENETRANTES
CHEIOS DE MENSAGENS
QUENTES E BRILHANTES.
VIESTE MAIS BELO DO QUE NUNCA,
SE ISSO É POSSÍVEL,
MEU ADÓNIS DE TEZ MORENA,
TEUS OLHOS DIÁFANOS NOS
OLHOS MEUS.
REPENTINAMENTE,
SEM DEMAIS DELONGAS,
TUDO SE APLACOU.
ATROPELÁMO-NOS
SEM QUERER SABER
QUE DEPOIS DISSO
IRÍAMOS SOFRER
COMO CONDENADOS
DESTINADOS A VIVER
MALTRATADOS,
TROCANDO DISSABORES
E RANCORES,
NÃO SEI ONDE PLANTADOS
E AGORA DESENTERRADOS
ESPALHADOS PELO CHÃO
DA DOR.
SAÍ E TU NEM OLHASTE,
NEM SEQUER ME BEIJASTE.
ABRISTE A PORTA
PARA QUE SAÍSSE,
COM O DESEJO PRENHE
DE QUE NUNCA MAIS VOLTASSE.
OLHEI UM POUCO PARA TRÁS
MAS EM SAL ME TRANSFORMASTE.
PARTI A CHORAR.
SEI QUE O TEU OLHAR
NEM ME SEGUIU
COMO ERA HÁBITO,
DE TÃO FERIDO
QUE FICASTE.
Clarisse.