Que meu Anjo me possa mimar.
Hoje deito-me com remorso
Por Te ter dito a verdade
Que baila entre nós
Sem parar
Para se dizer
Para se mostrar.
Hoje, parei de lhe dar corda
Agarrei-a por um braço
E o tempo parou.
A verdade falou.
Saiu da minha boca
A rodopiar,
Para quê bailarinas fingidas?
Ficaste calado.
O silêncio vestiu-te de preto.
Conhece-la bem de perto
Mas o medo corrói-te.
A verdade é o teu desalento.
Tens medo que me leve o vento.
Mas sabes que nunca foste
Tão Feliz,
Porque vives em verdade,
Sabes o que é a lealdade
O Amor grande
Sem princípio nem fim.
Foges de mim,
Sou eu que queres sempre
A teu lado.
Mas a vida,
O medo,
O preconceito,
Fazem-te calar
O desgosto
De não me poder
Mostrar ao mundo,
Um lugar onde
És mudo
E defunto
De uma vida
Que recusas
Mas que te puxa para o fundo.
Não te consegues libertar,
Não consegues gritar,
Vives amordaçado
Num destino
Que teimas em seguir
Mas sabes
Que só o cumprirás
A meu lado.
A M O R.