Ando recolhida em mim, escondendo-me do mundo
tentando dormir sem sonhar; acordar sem chorar
sorrir sem fingir, ando fugindo de mim.
E vez por outra volto a encontrar os sonhos que deixei nas gavetas, as sombras que não me seguiam mais, e quando fecho os olhos salto para os braços do passado que tenho tentado enterrar, e os flashes da memória aparecem como se fossem as cenas de um filme que eu já conheço o final, e a trilha sonora é a mesma que embalou meu sorriso e minha solidão...
Outra vez, a tentativa inútil de abandonar os fantasmas
E assim me recolho... Me escondo num conto que não desejo real.
Sirlei L. Passolongo
Comentários
Carmen/Sirlei
Muito lindo, Sirlei!De uma sensibilidade incrível!Transpassa muita melancolia...que pude perceber.
Parabéns, amiga poetisa!
Carmen Lúcia
Carmen Lúcia
Olá, Sirlei
Seu canto é triste, no entanto, profundo e nos leva à reflexão,
Belíssimo!!
Convido-te a ler "O VELHO BAÚ"
Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Ceci/Sirlei
Lindo! mas triste... sei como é se recolher dentro
de uma concha, querer esquecer o que vai lá fora.
Leia meu poema, "Bicho da Seda"
Bjos do seu doce coração.
(Ceci)
P/ Sirlei Passolongo
Minha doce Poeta...
Encontrarás o destino que passa e não se cumpre, na tão esperada hora de felicidade de uma breve noite de amor...
Apesar de tudo, deixa sempre uma porta aberta na saudade para espreitares o futuro!
Quero voltar a "ver" o brilho nos teus olhos...
Um terno abraço
(Albino Santos)
A.S.
Gracci / Sirlei
Olá, poetisa!
Eita, sabedoria divina! Fuga em versos espetaculares!
Abraço, Graci.
-- Graciele Gessner -- poetisa Anjo Azul.
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner
Graciele Gessner.