Percorro os caminhos desgastados pelo tempo
Piso as areias quentes do deserto.
Procuro encontrar-me neste meu tormento,
Mas o passo é lento,
O olhar é pesado.
E perco-me por entre o tempo passado.
Caminho sozinho,
Pelos rastos abandonados
E através dos rituais sagrados
Procuro a minha salvação
Enquanto rezo, caminho sozinho
Ou talvez não.
O Sol atormenta-me de dia
A fé abandona o espirito
E enquanto a minha alma morria
Percorria este espaço infinito.
Apenas eu,
Outro corpo sem alma
Outra alma em melancolia