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Vento que desnuda as amarguras,
traduz a realidade e o desespero
em campos áridos e secos.
Caminho sinuoso. Buracos expostos de solidão
Em silencio na noite infinita, um trago de esperança.
O romper do tédio, da impaciência ,do impossível ...
Expurgar a dor, remover pedras,secar prantos.
Triturar em moinhos a dor recolhida.
Um amanhecer de esperança... de querer e de poder.
Remover mordaças, mudar o curso.
Mergulhar em mares de estrelas
Suspirar fresca aragem sem culpa.
No horizonte , a esperança.
Raiz que me consola.
Em meio a fantasmas rodopiando,
renuncia de pesadelos.
Sentinelas vigilantes ...
Nas asas prateadas, voar...voar...voar.
E alcançar!
A luz que fui. A luz que sou!
Onde aponta a minha esperança.
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