Na quietude monótona da alma a procura de explicações
Para as coisas inexplicáveis, nos braços cruzados para a vida
Que teima continuar de sua maneira, a enorme vontade de mudá-la.
No vôo livre da gaivota num final de tarde, a esperança de um dia
Criarmos asas e viajar para lugares longínquos, para mundos novos
Sem corrupção, com liberdade de pensamentos, com muita coisa
A aprender e viver.
No sol que se põe em cada fim de um dia para surgir em sua
Nascente no dia posterior, a expectativa de que um dia surja
novamente em nossa vida os momentos que passaram
despercebidos por nós, e talvez até como castigo persistem
em morar em nossa mente em forma e arrependimento.
No sorriso inocente de uma criança a necessidade de pureza
Que fica sempre em déficit em nosso coração e que muitas vezes a sentimos necessária para enfrentar esta batalha, a nossa frente.
Batalha, cujo único troféu é a sobrevivência, onde encontramos inimigos de todas as formas e nomes e onde muitas vezes nós mesmos nos damos por derrotados.
VOO DA ESPERANÇA
Data de publicação:
Quinta-feira, 1 Janeiro, 2009 - 14:31
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