Lavanda de cheiro de morte,
e recordo-me quando saí da mercearia,
vi uma mulher acabada,
mal cheirosa,
perturbada,
pisou-me a alma que eu vi na ponta do pé.
Vinha a ler poemas de escárnio,
e a suspirar por um cavalo de cubrição.
Estava sozinho na vida, e segui caminho.
Prosas são o meu jogo,
e disse-lo a um cão lustroso.
Estava preso a uma corrente de ferro,
e ladrava até o desespero lhe tolher os latidos,
fazendo-os a soar a música de câmara.
Lavanda de cheiro de morte,
Cortei a cabeça ao cão
e sobrevivi mais uma noite
Pelo menos sou são II
Data de publicação:
Quarta-feira, 28 Janeiro, 2009 - 11:08
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