e eu que me comovo,
só por ver homens bons
de insulto a reconhecerem
impropérios como ajustes,...
como um escuro mais profundo
de se comer na noite em que
a vida desfaz o que se desfez
e desconjunta o que perfaz somas
desnecessárias,...
e eu que me comovo de mais
quando um zangão pousa
no ombro do velho que vive
de repreensões,...
o tal senhor do café que
quando aparenta desmotivação
prende-te com resguardos
de ódio,...
a tal criatura desprezível,
a que nunca primou por
simpáticos redondéis de
criatividade,
e de repente,
bolsa amor....
e eu eu que me comovo
simplesmente por respirar,
desnatada conferência de
tropismos contrários ao
sentir de solavancos feito,...
e eu que me comovo,
por o que resta do lúpen,
pelo que fica
da chuva práxica....