A sorte tudo me negou
Caminhos tive eu que escolher
O passado que não esqueço
É o presente que estou a viver
Deixei de recriminar o passado
Com tantas palavras e insinuações
De tantos caminhos que percorri
De sofrer tantas dores e ilusões
Mas sempre construi o meu ser
Muitas vezes nem no espelho
Não conhecia o meu ser
Sempre em mim prevaleceu
Sem nada me fazer demover
Caminhei sempre com ligeireza
Abençoado cada novo amanhecer
De: António Candeias