Tua língua, toca o açúcar na caverna
Tuas mãos, tocam os muros de concreto
Tuas unhas, arranham a malha de ferro
Teus olhos, enxergam a base da torre
Teus pensamentos, reproduzem o seu fim
Seus desejos, trazem agora um fim
O vento sopra e, suas lágrimas lamentam
Pois teu desejo, agora estás no alto de Babel
Teus pensamentos, estão lá em cima, nos céus
Teus olhos, correm livres mas não dançam
Tuas unhas, agora não arranham nem papel
Tuas mãos, não alcançam as paredes
Tua língua, não toca mais o mel
Pois, O Vento que lhe tocava o rosto,
Agora corta o mundo, corta o fel
Agora corre livre da superfície onde foi pisado
pois ali, Vento não era apreciado.
Ascendeu.