Conto-as como se me pertencessem,
As que estão além de Libra.
Rego-as, como se estivessem em meu jardim.
Zango-me, quando ventos sopram-as para longe de mim.
Conto pétala por pétala.
Ponho pedra por pedra.
Escondo o regador, e deixo a glória,
para a chuva, para o beija-flor.
Um passeio, ao leito do rio, ou mar.
Observando o arco-iris,
projeto da chuva que cai,
em dia de sol alto, ai.
E desce o rio, ou sobe a onda,
na encosta, ou quebrando na costa.
Espumas, redemoinhos, passagem, constelações.