Mas que sujeito
mais imperfeito,
não sou prefeito,
nem fiz Direito,
mas me ajeito
e, logo, logo, estou refeito.
Já homem feito,
não tomo jeito
e mamo no peito.
Tenha respeito,
não levo jeito
nem tenho trejeitos.
Não sou afeito
e nem aceito
seu desrespeito.
Capino em eito,
mato no peito,
meio sem jeito,
como um confeito.
E, contrafeito,
aproveito
o meu defeito
de ser um sujeito
sem nenhum proveito.
O que tenho feito,
bato no peito
por ser bem feito,
não é desfeito
de qualquer jeito
por qualquer sujeito.
Pois se não sou perfeito,
sou bem aceito,
por andar direito
e fazer com jeito.
Enfim, sou um sujeito
mais que perfeito:
Já homem feito,
não tomo jeito
e mamo no peito.
Seu par perfeito