FAZ DE CONTA
Paulo Gondim
11/09/2008
Você me desmonta, nesse faz de conta
E não quer saber, desdenha e não ver
Todo o meu querer, fingindo não crer
Nos meus sentimentos e nesse tormento
Você é a causa de meu padecer
Você é a ponta, o fim é a conta
Desse meu rosário, que nesse calvário
Desfio uma a uma, não deixo nenhuma
Reconto e repasso e nesse compasso
Me vejo perdido em tudo o que faço
Você é o ingresso, a volta, o reverso
A rima do verso, desse universo
O tudo e o nada, vontade calada
O fogo, a centelha, nessa combustão
Que queima meio corpo na dor da paixão
Você só me olha, num chove-não-molha
Fingindo não ver, querendo dizer
Pra não esperar, melhor nem pensar
Que possa dar certo, melhor ficar quieto
Melhor ir embora, nem ficar por perto
Comentários
P/Paulo Gondim, de Joaninhavoa
Olá
Paulo Gondim,
Boa Noite!
Aí é que você se engana
Eu monto e desmonto
Rimo faço verso no reverso
Quando o olho fico com gana
De ficar molhada como chuva
Brava!
Com carinho,
Joaninhavoa,
(helenafarias)
Joaninhavoa
deusaii P/Paulo Gondim
já sentia sua falta por aqui....
Muito belo mesmo.... meu voto.
De Izaura p/ Paulo Gondim
Que bela poesia meu querido poeta,
adorei!
como sempre sua poesia é um show.
meu querido, Paulo vou fastar-me por uns
dias do site, logo retornarei. É só por uns
dias até eu colocar em ordem o que está
desorganizado.
Amei sua poesia... Parabéns!
Uma linda noite para vc.