FANTASIA
Paulo Gondim
16/03/2010
Um pensamento distante
Uma lembrança que se perde no tempo
Uma vontade contida, que amarga
Um aperto, um nó no peito
De longe, uma possibilidade
Um lapso de sonho desfeito
Tudo me leva à tua saudade
Os dias não parecem os mesmos
E árvore da janela pouco balança
Tudo silenciou com tua ausência
E aos poucos me vem a impaciência
Desejo-te, mesmo sabendo em vão
Meus olhos te procuram
E sinto o leve toque de tua mão
É assim que me sinto sem ti
Como noites longas de inverno
Um inverno que nunca chega ao fim
Nem o outono de tua lembrança
Aplaca o frio de minh’alma vazia
Morre em mim um resto de sonho
Desfaz-se aos poucos minha fantasia
Comentários
Voltei...
Mais um belíssimo poema, Paulo.
Triste, mas sem perder o encanto.
Por que será que poemas de amores que partiram, ou do amor não concretizado, fazem tão belas poesias ?
Estou me tornando tua fã...
Beijinhos pra ti, poeta!
Centelha luminosa
Centelha luminosa
Oi, Lúcia!
O mundo vive em torno de uma história de amor. Poucas pessoas vivem uma verdadeira história de amor, mas sempre vai despertar atenção.
Às vezes, escrevo algo meio filosófico, introspectivo, reflexivo e não desperta itneresse quase nenhum nas pessoas. Um texto absolutamente simples, de lugar comum, "brega" mesmo e muita gente gosta.
Obrigado pela visita e pelo comentário!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Graciele Gessner / Paulo Gondim
Gondim, poeta menino!
Muito além dos devaneios, a fantasia precisa estar presente para a inspiração...
Saudade, somente ela é capaz de fazer a nossa mente girar em torno da fantasia... Ou não!
Depende muito do ponto de vista de cada um... ;)
Gondim, sei que estou sumida e assim será... Gostei muito do artigo por e-mail, publique uma hora desta...
Um gracioso abraço,
Graciele Gessner.
Blog: http://gessnergraciele.blogspot.com/
Graciele Gessner.