ECO VAGO
Paulo Gondim
14/12/2008
Algo fica no ar como inacabado
Numa sensação de vazio na alma
Como se fosse uma fuga incontida
Ou uma vontade incompreendida
Num instante, tudo parece longe
Como se pisasse em falso
Como se vivesse sob espreita
Encurralado numa rua estreita
E como escapar dessa angústia?
Impossível pelo domínio da saudade
Com a tristeza assim tão perto
Num lamentar tão rude e certo
São horas de profundo pesar
Um olhar perdido, um grito surdo
Um eco vago, que não responde
Ao chamado da alma que se esconde
Comentários
P/Paulo Godim, de Joaninhavoa
Boa noite! Nobre poeta
"Eco vago"... um poema imaculado!
Já senti algo assim
Como que um despertar de múltiplas sensações
Num só instante! Num momento fugaz
Que se traduz em nada! Talvez
Confusões... Não! Nada de nada
Só um silêncio mudo...
Então eu só queria chamar o teu nome
Mas não sei como.
Com carinho,
Joaninhavoa
(helenafarias)
14 de Dezembro de 2008
Joaninhavoa
Oi, Joaninha.
Um verdadeiro "dia de cão" !!!
Grato pelo comentário!
Paulo Gondim
Paulo Gondim