Acalma esta alma frágil
Este desejo latente
Quem sabe poderá ofertar-te
Um grande amor, simplesmente!
Flor da vivência ébria
Fruto da humana sarjeta
Madura, infante, ninfeta...
Algo profundo e belo
Extraia destas entranhas
Algo que temes e queres
Que desconheces e sonhas.
Verga-se minh'alma amante
Perante tua vontade de amar.
Estavas bem perto, no final da rua,
Cantavas e encantavas a
Todos sob o clarão da lua
Num pequeno banco do jardim.
Tuas mãos então tomei
Me abraçaste, te beijei
Hoje cantas só pra mim!
Paolo.