Blog de Osmar Fernandes

Foto de Osmar Fernandes

Pra onde vai o cãozinho morto?!

Para onde vai
o cãozinho morto?

Diante do sepulcro
do cãozinho no horto,
somente o sujeito pulcro
chorava o amigo morto.

Estava agonizado diante do adeus.
O cachorrinho se chamava Compadre.
Zé cadela era humilde, plebeu.
Não se conformava com a ausência de um padre.

Triste e encabulado,
começou a pensar:
“Cachorro tem alma?!
P’ra onde ela vai?”

Aquilo roeu seu juízo...
Entregou-o a São Francisco de Assis.
O cão não era de guarda, nem tinha pedigree.
Era apenas seu melhor amigo.

Muita gente joga o seu no lixo.
Não tem coração, nem sentimento.
Nem todo mundo é como o Zé,
que tem amor, amizade; fé.

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homem perfeito

Não vejo a vida passar
Nem ouço tudo
Não penso na estrada
Nem quero futuro

Faço sua janta
Sirvo-lhe o café
NaoTenho pijama
Vivo sem fé

Não sou cantor
Não gosto de televisão
Só faço amor
Por promoção

Homem perfeito
Sou o que sou
Não tenho direito
Prejuízo não dou

Sou do futuro
Moderno, sem costumes
Sou robô, metal, diuturno
Não preciso de perfumes

Sou doutor sem ter diploma
Faço tudo a qualquer hora
Nunca vou entrar em coma
Nunca vou embora

Não entendo de contabilidade
Não tenho doença alguma
Meu mundo é sem maternidade
Nem rainha, nem bruxa

Não preciso de atestado
Meu negócio é robotizar
Esse sentimento de amor, amar
É ilusão do passado...

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Isso não é amor é doença

Você pega demais em meu pé.
Não me deixa em paz um só minuto.
Desconfia até de minha fé.
Amor assim, só vive em luto.

Essa sua indiferença tão vulgar,
Ainda vai nos separar.
Já tentei provar que eu te amo.
Assim, você apaga nosso sonho.

Esse sentimento de amor,
Está sempre na UTI...
Não tem antídoto essa dor.

Isso não é amor, é doença!
Você acredita em todos tititis...
Ensina-me qual a sua crença.

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Vai viver sem viver

O que será que aconteceu
Com o nosso amor?
Onde foi que se perdeu
Aquela paixão?!

Era fogo, era céu,
Era todo aquele mel...
A luz apagou.
Sonho chorou.

Tantos planos, tantos danos...
Todo sonho nesse chão.
Agora acabou.
Restou solidão.

Já pensei pedir perdão.
Mas, não sei do quê!...
Nada lhe fiz.
Amor não resistiu...

O tempo vai apagar.
Tentação não vai mais brilhar.
Nada estava escrito assim.
Seu ciúme, foi o fim.

Você vai chorar.
Vai se arrepender.
Não sabe amar.
Vou lhe esquecer.

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TO MORRENDO DE AMOR, TO PERDIDO

Jurei que não iria amar a mais ninguém.
Sofri de amor e quase morri de solidão.
Meu Deus, por que não me disse amém?
Cala meu choro, acalenta meu coração.

Amei demais sem ser correspondido.
Sonhei felicidade e colhi desprezo.
To morrendo de amor, to perdido...
Nessa lágrima de dor estou preso.

To vivendo sem sonhar.
To morrendo sem viver...
Preciso amar!!!

Quero ter o meu amor.
Quero sentir o seu prazer.
Liberta-me dessa dor.

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Não vou calar meu grito

Não vou calar meu grito
Empolgado com a crença do aprendizado do eleitor,
Saí candidato a vereador.
Levei aos quatro cantos minhas propostas...
Esperei o voto como resposta.

Ledo engano... triste surpresa.
O toma lá dá cá, virou epidemia.
Pouca gente honesta... muita safadeza.
Vivi um ideal de agonia.

Muita gente deu a vida por essa democracia.
Pouca gente sabe o valor do voto consciente.
Mas minha esperança ainda tem valentia.

Quanta ignorância... quanto analfabeto político!
Não se conquista o voto... compra-se o inconsciente.
Sou teimoso, ainda acredito, não vou calar meu grito.
Osmar Soares Fernandes

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Mãe

Mãe

Mãe,
Você é o berço da vida.
O sorriso lindo ofegante.
O chão de estrelas que guia,
Meus passos neste mundo gigante.

Sou sua vitória, mãe.
Página do seu livro.
Parte de sua história.
Muito do seu grito...

Sem você, eu não seria ninguém.
Você me gerou com amor.
Teve dores profundas...
Mas, teve o sorriso da flor,
A me ver nascer.

Mãe,
Você é meu sonho,
Minha luz, meu ser.
É minha força de viver.
Você é toda divina,
De Deus – é a obra mais prima.

Te amo!

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A vida e o cemitério se fundem

Tem que ser assim.
Como um carro na estrada do horizonte.
Nunca tem fim.
Viver é apaixonante.

Tem motor.
Tem destino.
Tem amor.
Tem a força do menino.

A vida é uma curva sem voltas.
Tem sentimento instituído.
Não são como memórias mortas.

A vida e o cemitério se fundem...
O mundo vivo é divertido.
Sorriso e lágrimas se confundem.

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O que resta é um simples adeus

Você me deixa na mão,
Escorrega em desculpas,
Depois, pede perdão.
O ciúme acabou... Escuta!
Você mata aos poucos,
Uma linda paixão.

Você quer mandar demais.
Faz-me de gato e sapato.
Sentimento de amor está no fim.
Eu já não suporto essa solidão.
Carinho vem mastigado,
Implorado como lágrima no chão.

Pense, como era o nosso amor?
Era loucura de amantes.
Juras apaixonantes...
E tudo isso expirou.
Agora, amor vive distante.
Nosso namoro há muito está em coma.

Já não tem emoção.
Nosso sentimento entristeceu.
Não pulsa forte o desejo no coração.
É como brasa sem fogo.
Virou cinza, se apagou.
O que resta é um triste adeus.
Osmar Soares Fernandes

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A lágrima

Fingida,
Delícia,
Mentira,
Ferida.

Importa,
Exporta,
Complica,
Implica.

Fogosa,
Manhosa,
Chora,
Implora.

Dança,
Mansa,
Forte,
Sorte.

Sisuda,
Amorosa,
Virtude,
Assombrosa.

Desnuda,
Falante,
Derruba,
Amante.

Dogmática,
Filosófica,
Pragmática,
Histórica.

Aparece,
Some,
Desaparece,
Consome.

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