Pura adrenalina...
Vive no fio da navalha.
No coração da colina
Ateia fogo em palha.
Flutua sem destino.
Arrisca tudo por um momento.
Segue seu desatino
Na ventania desse sentimento.
Tem começo e fim precipitado.
Inconsequente, não tem juízo.
Amor desalmado... Pecado!
Sofre desiludido.
Assim, é o amor proibido.
É loucura sem pujança...
Vegeta num labirinto,
É alma sem esperança.
Comentários
P/Osmar Fernandes
Há quem goste de correr risco
Sentir adrenalina e se alimentar
dela...
É como andar no fio da navalha
sem hora nem malha, num sufoco
Corda banda em pé miúdo!
Os sem cabeça, nem sabem
o mal que fazem...
Abraços poéticos...
Joaninhavoa
(helenafarias)
30/ 08/2009
Joaninhavoa