Todas as noites andei tentando encontrar em outros braços os teus.
E em bocas forasteiras o sabor da tua.
E em mãos peregrinas o toque das tuas mãos.
Ouvi vozes distintas, marcantes, mas era a tua que meus tímpanos almejavam.
E toda íris por mais bela que fosse sua matiz não tinha o brilho que buscava em tuas retinas.
E toda pele que toquei não tinha teu viço, tua tez nem teus sinais que ansiava para que a mim se revelassem.
E estava tudo em ti.
Ímpar, única, exclusiva.
09/10/10