Algo existe num dia de verão,
No lento apagar de suas chamas,
Que me implele a ser solene.
Algo, num meio-dia de verão,
Uma fundura, um azul, uma fragrância,
Que o êxtase transcende.
Há, também, numa noite de verão,
Algo tão brilhante e arrebatador
Que só para ver aplaudo
E escondo minha face inquisidora
Receando que um encanto assim tão trêmulo
E sutil, de mim se escape.