No frio do meu divã, me pego pensando na
frieza e nobreza da vida.
Me levanto e, encaro a minha janela bem
aberta, me observando descaradamente, me
convidando para ver a vida através dela.
Então é ai que…
Da minha janela, eu sinto através das persianas, a
brisa que suaviza o meu carácter visionário sobre o
cenário da vida.
Da minha janela, recebo os raios do sol que brilham e
anunciam jubilosamente o nascer de um novo dia, que
tende a renovar as minhas expectativas na esperança.
Da minha janela, observo serenamente as correrias que
fazem do mundo, um campo de concorrências, alimentado
pela incoerência.
Da minha janela, entendo que temos preambulando a
estrada da vida, na busca de um tesouro que sempre
esteve connosco
Da minha janela, compreendi que se eu desprezo o
calor humano, me tornando uma pessoa fria, não
posso condenar a frieza de um mundo que é produto
do meu produto.
Da minha janela, eu enxergo que sou apenas um ser
que sempre procurou ser aquilo que pensa ser… mas
que nunca foi…
E assim, é daí que…
Da minha janela, eu consigo visionar o mundo
através de mim mesmo e…