Blog de Nailde Barreto

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Parados à beira daquele lago,
de água calma e tranparente,
refletindo como espelho,
a beleza do sol poente...

Parados à beira daquele lago,
em meio a tanta correria,
tudo alí era calmo,
na mais perfeita harmonia...

Parados à beira daquele lago,
apreciando as aves pairando no ar,
e os casais alí na margem,
vivendo seus enredos de amar...

Parados à beira daquele lago,
apreciando o mágico entardecer,
debaixo da extensa sombra,
esquecendo de tudo, por tanto te querer...

Parados à beira daquele lago,
é a lembrança mais perfeita
do pouco tempo que tivemos,
como prenuncio de uma noite suspeita...

Parados à beira daquele lago,
dedos entrelaçados,
suspiro demorado,
abraço apertado,
juras de amor estrelado,
até o silêncio da minha partida...

Nailde Barreto
04/12/10 às 01:15 hr

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"A terra de encantos mil...
Devastada pelo desespero...
Grita outrora, céu de aníl..."

Nailde Barreto
02/12/10 às 23:42 hr

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Assim de branco me fascina;
com esse jeito angelical
oh, doce menina...

Assim de preto é o paraíso;
com esse seu sorriso
oh, doce castigo...

Assim de vermelho é tentação;
com esse jeito de vulcão
oh, doce tesão...

Assim, de qualquer cor, me chame;
me ame...me ame...me ame...
quero te fazer cansar, delirar...

E quando tu adormecer em meus braços
ficarei atento, apaixonado a espiá-la;
imaginando de que tantas outras cores e laços
ainda irei despí-la.

Nailde Barreto
02/12/10 às 22:45 hr

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Vermelho é fogo ardente;
Vermelho é forte, carente...
Vermelho é calor reluzente;
Vermelho é desejo efervescente...
Vermelho é arte impactante;
Vermelho é tesão meliante...
E entre adjetivos, desejos e amores;
Você faz parte da minha caixa de cores.

Nailde Barreto
02/12/2010 00:24 hr

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L inda morena de lua
I nstiga meu ego, desejo sincero
N egligente que alucina a lucidez sem fim
G irando suas curvas em torno de mim
E nroscando seus cabelos em minhas mãos
R isonha, sapeca, reflexo suave da emoção
I ntérprete do puro prazer
E nvolvente, sutil, domina meu querer...

V ejo você de vermelho a todo instante
E stática na minha lembrança errante
R ogo por seu toque constante
M enina, mulher, morena de bronze
E ntrega-te a mim, oh pequena
L írio formoso do campo distante
H abita aqui dentro da minha arena
A lteza querida, dona de mim...

Nailde Barreto.

Eu sou o fogo
Você é o meu desejo;
Eu sou a chuva
Você é minhas gotas;
Eu sou o sol
Você é minha luz;
Eu sou dúvida
Você é minha verdade;
Eu sou o momento
Juntos, somos felicidade...

Nailde Barreto.

Existem coisas num silêncio
Que não esperava nunca;
Queria ouvir uma voz, a sua voz...
E, de improviso, reparo que o silêncio
Tem o rosto das coisas que perdí...
Talvéz, seja mais importante
Pensarmos no amanhã...
Sempre deixamos tudo para depois;
E, no entanto, vivemos em velocidade...
Ainda assim, permito-me parar
Em meio a multidão egoísta;
Para sentir muito sua falta;
Que me faz esquecer os invernos frios...
Enquanto toco suavemente;
O abstrato do seu mundo...
Composto em meio às paredes da minha mente;
Que define sua essência como uma bela poesia.

Nailde Barreto.

Quando tu estás perto de mim...
Ficamos assim, abandonados;
Como se mais nada existisse...
Além dessa bela orquestra que toca para nós;
Acima do azul do céu infinito...
Enquanto nas nuvens, sentimos o silêncio...
Do bifurcar dos nossos caminhos...

Nailde Barreto.

Eterno suspiro ofegante;
Em tê-lo se debatendo de amor nos meus braços...
Nossos corpos em meio ao fogo ardente;
Nos faz amar e renascer...
E todo dia quando acordo;
Abro os olhos e não vejo você;
Fico louca, porquê essa força move meu ser;
Isso é bem querer, é desejo, é loucura de prazer...
Já não vivo sem ti;
E calmamente em chamas;
Espero-te para acender suas brasas.

Nailde Barreto.
25/11/10

Por tantas vezes sonhei com você e me calei...
Por momentos fizemos planos, agora interrompidos...
Por vezes sorrimos, agora, por nem tantas assim...
Por horas voamos, tínhamos o nosso mundo...
E juntos, não sei se me amou enquanto te amei...
Já não te encontro aqui, nesse mundo que era nosso...
E tenho que aprender a voar sozinha, sem você...
Que me deixa triste, aqui, parada no chão.

Nailde Barreto.
21/11/10