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Nesta noite,
não tive saudades de um amor,
nem de amar a mulher com doces palavras
em beijos que serei incapaz de contar
na cama onde sempre cabe um grande amor.
Apenas quis o que não vi, nem escrevi
Apenas sonhei ter sentido o que quis ver
na voz que se calou no tempo,
como ave ferida em noite fria.
Deitado na folha branca deste papel
esperei o poema que há muito o sinto,
as palavras que me ajudassem a escreve-lo
capazes de iluminarem o meu sentimento
nada mais surgiu que palavras banais
que o dia a dia destes meus dias
me fornece em excessos repetidos,
tornando iguais a todos os outros
Fiquei apenas com os meus gestos
tentando inventar um poema
ainda não escrito no interior do dia
o poema que devia ter sido,
ficou escondido sobre o fato de um homem,
um homem (a)normal que quer e não quer
este desencontro continuado,
cerrando com um beijo os lábios
que deixou na boca uma saudade,
com um olhar indiferente a tudo
no sonho impossível de ser poema.
© Jorge Oliveira
Comentários
P/Jorge
Oi Jorge.
Sabe que já passei por isso.
Já senti saudades de um poema.
Da pessoa que o escreveu.
Mas nada é impossivél moço....
Quando não lutamos por tal, ele pode ser impossivel.
Do contrário se torna muitoooooo possivel.
Lindo poema.
ABRAÇOS
Anna A FLOR*_*
Darsham/Mentiroso Compulsivo
Saudades de o ler...
Maravilhoso poema!Parabéns nobre poeta!
Beijinho e meu voto
Darsham