PLÁGIOS E OUTRAS COISAS MAIS EM “POEMAS DE AMOR”

Que faz o coração andar desordenadamente?
Ando sem destino,
Perco a razão
Na estrada da vida ando na contramão
Mergulho de cabeça num abismo sem fim
Angústia e tristeza uniram-se e fazem parte de mim
No terrível espinho da saudade pisei
Na ponte entre a vida, a morte eu cruzei.
Do outro lado eu vi meus pedaços no chão
Assim eu vago na escuridão.

Daynor se o seu coração anda desordenadamente e se lembrou da deste poema de Mara Lima, porque não escreveu que se estava sentindo como ela?:

“Eu andei sem destino, perdi a razão
Na estrada da vida eu fui na contra mão
Mergulhei de cabeça no abismo sem fim
Loucura e tristeza eram partes de mim
No terrível espinho do pecado eu pisei
A ponte entre a vida e a morte eu cruzei
No outro lado eu vi meus pedaços no chão
Minha alma vagava na escuridão.”

É evidente a cópia, a mudança do tempo verbal e a omissão de algumas palavras não implica a cópia fiel. Poderia até dizer, em tom de brincadeira, que ao fazer copy/paste o cursor de seu rato não passou por cima das palavras omissas e que o corrector ortográfico que usa não tem o tempo verbal do passado.

O Daynor não se inspirou em Maria Lima, copiou.

Eu defendi a sua causa, como um exemplo, porque ando por aqui há pouco tempo, li o seu mail e me sensibilizou. Estava com a sensação que muitos poetas estavam preocupados com o plágio. No que respeita ao Daynor, tenho que me render às evidências, o Daynor já tinha sido chamado à atenção. Deveria ter tido um pouco de mais de consideração por todos nós e principalmente por si.

Eu admito que inocente, por desconhecer os poemas que plagiou, culpado fiquei ao defende-lo. Não ficarei preocupado com minha culpa, nem estou preocupado com seu plágio, você não me enganou e penso que também não está a enganar os outros poetas que visitam e/ou fazem parte deste site. Você, Daynor, você apenas se está enganando a si próprio.

Eu não sou juiz e não o irei julgar, mas também não julgo a vontade de outros membros deste site.

Civana, peço-lhe as minhas desculpas, eu sei que posso ser mentiroso, mas muito seriamente, estes meus devaneios sobre o plágio não teve nada a ver com a sua pessoa, não me apercebi de ninguém em particular que dessa conta desse facto aqui, apenas senti esse ambiente no ar.

Rose Felliciano, você não só escreve bonitos poemas, como diz grandes verdades, penso que também que os votos deveriam ser retirados (à excepção dos concursos). Para aqueles que são apologistas de votar, sempre podem continuar a dar o seu voto, nos comentários. Eu vou ser um dos que vou já deixar essa sugestão ao webmaster, que, se estiver errado me corrijam, penso ser o Miguel Duarte.

Algo que também pensei escrever no fim do artigo, por tanto escrever acabei esquecendo, é que desejaria que não o votassem.

Hildebrando, você não me tem passado despercebido, tem ficado aqui no meu silêncio, diz coisas sérias brincando, sabe divertir-se com as palavras, todas bem no lugar, sem deixar de reflectir na verdadeira essência da vida…

Com um carinho especial por todos
Jorge

Você me apaparicou e me acarinhou muito, fico sem palavras… tão pouco posso sentir seus olhos para exprimir a minha gratidão… Tudo o que desejo é que continue fazendo poesia, como tantos outros poetas que por aqui escrevem com a alma… o resto não tem importância e peço a todos, por favor, que paremos, por aqui. Desculpem-me… Vamos seguir Dirceu, o poeta, eu diria Profeta… simples, como é… Tenho uma forte razão para não ligar às mesquinhices da vida, vou deixa-la numa história…