Tentei códigos, procurei chaves
Para encontrar maneira de subir
Dei pontapés, retirei entraves
E, ainda assim, não consegui ir
A essa escada que esconde um portão
São as portas do teu coração!
Esforcei-me mais e lutei arduamente
Enfrentei o seu guardião
Corri para a escada, finalmente,
Mas escorreguei p’ro meio do chão…
Foi o guardião que me puxou!
Disse “Só alguém especial entra aqui
Mas este coração pode pertencer-te a ti”
“Como?”, pensei eu dorido
E cansado de tentar.
Com um salto, percebi:
Que só precisava de outro caminho.
“Mas e o guardião?”, temi,
“Embriago-o com algum vinho!”
E assim, avancei destemido
Procurando o coração,
Ignorei o forte gemido
Do embriagado guardião!
Subi as escadas, lentamente
E descobri que era verdade
Aqueles eram, realmente,
Os degraus da amizade!
Cheguei ao topo; porta fechada
Pensei: “Terão as chaves sido roubadas?”
Mas vi que não havia fechadura…
Teu coração era uma armadura!
Imaginei, e descobri sozinho
Que nas portas do teu coração
Só com amor e carinho
Vou ganhar tua paixão.
Porque entre o guardião e o interior
Cria-se uma tal amizade
Que, se algum dia surgir amor,
Nos trará a felicidade!
Comentários
Civana/MarioC
Olá Mario,
Parabéns, lindo poema!
Adorei esse trecho:
"
Cheguei ao topo; porta fechada
Pensei: “Terão as chaves sido roubadas?”
Mas vi que não havia fechadura…
Teu coração era uma armadura!
Imaginei, e descobri sozinho
Que nas portas do teu coração
Só com amor e carinho
Vou ganhar tua paixão."
Bjos, bem-vindo ao site, e deixo meu voto com carinho. :)
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