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O tempo voa, notícias muitas...
Informações tantas, ninguém agüenta.
Descanso... descanso...
Como fazer para dar conta?
De dia só corre, e nem se dá conta
Da árvore que cresce, do rio que canta.
De noite não dorme, mas não vê o orvalho
Que pousa nas flores, que à noite se abrem.
Descanso... descanso...
Nenhum homem pode agarrar o que corre.
De dia observa, de noite absorve.
À mente o alento da vida que corre,
Ao corpo o descanso na alma que “sobe”.
E grandes encontros, cada um com seu Deus,
Concluem que de cada ser, o seu deus é o seu EU.
Marilene Anacleto