Pensando em ti, de mim, me esqueci.
Foi teu inefável resplendor,
Insuportável, pranteei em dor.
Teu prazer é meu coração partir.
Sentando, olhando o Cristo Redentor,
Busco, ao sussurrar do vento, encontrar
Uma simples razão p’ra te perdoar.
Longe, ainda, de mim, o teu amor.
Esse vento, agora, como orador.
Brade tudo que ficou em aberto.
Nesse momento, silêncio e rubor.
Passarei a vida inteira a tentar,
Desvendar esse destino incerto.
Não quero eu te ver no Além-Mar.