Lança, escudo, lança, escudo... e a lança!
O cheiro de hidromel agourando a loucura.
Breve o silêncio, agora frente a frente,
Entre as paredes de escudos, homens, e as troças.
Cansados de provocações, os mais bêbados.
Espadas nos escudos, lanças já no ar.
Pouco a pouco, tomados pelo frenesi,
Todo o resto, agora, começa a lutar.
Eles nunca desistem, matam até morrer.
Acreditam que, de Mitra, vão receber,
No Outro Mundo, as insondáveis recompensas.
Fim da guerra, muita dor, e um vencedor.
O fogo, agora, consumindo as muitas piras.
A pena e a lira, resta ao bardo manobrar.