DOACAO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Sempre admirei a pequena fonte
De aguas limpidas que brotou no meu quintal
E ao correr seu curso se tornou um rio colossal
E foi enverdeando cada fazenda alem do monte
Eu que com carinho e as maos calejadas e rudes
Plantei tantas arvores em sua nascente para protege-lo
Sinto-me orgulhoso, e igualmente admirado ao ve-lo
Aguadando as rocas e inundando os acudes
Como um filho digno, assim por diante
Vai lavando as familias ribeirinhas
Doando vida, como da vida sua agua e a fonte
E esta pequena nascente das terras minhas
Corre espalhando suas riquezas ate a linha do horizonte
Sem esperar agradecimento das pessoas vizinhas
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