TEIMA (de: Luciane A. Vieira – 10/01/1985)
O meu ressentimento de paixão
Não dá mais pra chamar sua atenção...
O meu ressentimento é ironia
Retrata uma pobre emoção
Que já faz parte de minha euforia
Da vida que eu tenho nesse chão...
O meu ressentimento de paixão
Não dá mais pra chamar sua atenção...
O tempo que eu passo divagando
Sobre a vida: um porque e um não querer
Já cobrem o meu vulto nesse mundo
E parte já fazem do meu viver...
O meu ressentimento de paixão
Não dá mais pra chamar sua atenção...
As folhas de meus passos nesta vida
Voam a um palmo de meu coração
É o espelho que mostra a desarmonia
Refletem tão somente uma solidão...
O meu ressentimento de paixão
Não dá mais pra chamar sua atenção...
O mundo e o ser: desesperança
A vida é fantasia e revelação
O amor e a paixão desapropriam
Destroem toda nossa ilusão...
O meu ressentimento de paixão
Não dá mais pra chamar sua atenção...