SERESTAS DE ANTANHO...
(de: Luciane A. Vieira. – 08/07/2012)
Nas serestas de antanho
Via-se a lua sob encanto
Eternal momento de paz
Onde doces melodias se entoava
A uma amada querida a sonhar...
Tempos idos
De sentimentos hoje olvidados
Tão sedentos de magia
Em plágios da vida...
Não voltam mais aquelas rusgas
Aqueles delírios
Aqueles sorrisos inocentes
Nas melodias serenas e tristes
E fagueiras...
Hoje tudo mudou
Se transformou em pura
Mecânica, sem o tempo
Para a docilidade dos sentidos
Nem a serenidade no coração...
Saudades das serestas que eu
Em verdade
Nunca vivi...