Falar o que pensar
sem me preocupar
falar verdades
trancadas n'alma
gritar
gritar
gritar
sentir o alivio
a Paz a calma
falar o que
me machuca
sentimentos
dilacerados
nessa fuga
vontade
de sair
correndo
Ir contra todos
Ir contra o vento
Não quero
rimar mais nada
Meu Deus!
cai numa cilada
só quero
é ser feliz
Aonde está
a resposta?
Por quê
ninguém me diz?
fazendo poesias
para dizer
o que alma
sente
passado
e
futuro
perdidos
no presente
uma solidão
que dói e que
machuca o coração
preciso urgente
da resposta que
preencha esse vazio
antes que eu entre
em ebulição
Se alguém...
tiver a resposta
Diga-me então
Estou me fechando
em ostra nessa
amarga solidão
Insanamente
eu grito:
- Socorro!
Alguém me dê a mão
GRITO NO SILÊNCIO
Data de publicação:
Sábado, 26 Abril, 2008 - 23:18
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Comentários
DIRCEU / LU LUENA - Tome a minha mão, eu te apoio...
Tome a minha mão,
Eu te apoio...
Pois, foi dando atenção,
Oferecendo meus carinhos,
Abrindo meu coração,
Que encontrei os melhores caminhos.
Eu tenho muita honra,
De oferecer-lhes dedicação,
Pois, sem me conheceres,
Também, abriste teu coração.
PARABÉNS por tua bela poesia.
P/Lu Lena, de JoaninhaVoa
Olá
LU!
Cá estou eu outra vez... por duas razões talvez!
Você falou em grito
O que implica desespero
E mais adiante em ostra
Que me lembra e leva
Praticamente ao mesmo!
As ostras desesperadas
Como que olvidadas
Em seus casúlos
Camuflados!
Elas não lutam
Não fazem nada!
Vivem amarguradas
Como que desterradas
Elas não lutam
Porque sabem
Estarem perdidas
À partida! No meio do nada
Porque lutam as ostras
Em silêncio! Se sabem
De antemão que perdidas
Elas já estão! Então
Porque não lutam as ostras
Em campo aberto! Onde podem
E sabem! Ter chance de vencer
A mensagem é a seguinte... Não adianta ir contra a maré!
Fazer poemas... só mesmo porque dá prazer... muito prazer, orgasmo de prazer!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
P/Lu Lena, de JoaninhaVoa
Olá
LU!
Vi agora a mensagem de Dirceu Marcelino, nosso amigo e grande poeta... também ele a dar-lhe a mão!
Como vê já dispõe de duas mãos., i.e., quatro mãos para ajudar...
Pode comentar ou perguntar o que quiser... terei muito gosto em trocar impressões para até nos conhecermos melhor!
Você pareceu tão aflita neste poema, ou era a fazer papel de alguma personagem?
Eu estou por aqui... se quiser falar... mas confesso que me deixou preocupada!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
Lu/Joaninha e Dirceu
Joaninha!
Não estou aflita não, e não faço personagens em meus poemas,
todos eles são vividos e intensamente sentidos na sua totalidade,
faço poemas românticos, ora sensuais, ora eróticos, ora inexpressivos,
ora tão tristes como esse que acaba de ler...
São sentimentos d'alma... esse poema escrevi num dos momentos mais
cruciais de minha vida, que não cabe comentar aqui e agora...
e não se preocupe, é apenas um grito meu no silêncio da minha alma...
OBrigada pelo carinho.
bjos
Lu
Dirceu!
Meu caro amigo poeta. Sempre solidário, gentil.
Tenho certeza que você já me estendeu a mão em outras vidas...
e agora estende não só a mão, mas esse seu coração enorme
de bondade e carisma que tem com todas as pessoas que o
cercam.
bjos
Lu
De: Bira, para: Lu Lena
Olá Lu,
Triste, sofrido e de construção muito bela esse poema..., ouso a fazer minhas as palavras de Joaninha nesse seu último comentário, em especial quando ela fala das ostras.
O seu poetar se assemelha aos meus ..., muito pouco eu uso personagens, tento me travesti em alguns e outros sou eu e o momento mesmo!
Parabéns , sinceramente e com o carinho!,
S. CaraMelo ( Bira ).
Seu CaraMelo (Bira).
Lu/Bira
É verdade Bira, é bem por aí mesmo...
andei dando uma lida em seus escritos e
senti a profundidade do sentimento que
expressas neles...
Obrigada pelo voto e por seu carinho também.
Ah! te adicionei no orkut, tudo bem ? rs
bjos
Lu