O copo do lado do corpo molhado
A brisa mais parecendo brasa
Outro universo distante e distinto
Depois do inverno é o inferno onde vivo
E ela esquece que mais aquece
Com um mero toque ou retoque no repente
E cabelos dançando no ar que eu perco
Quando ela mergulha no mar e na minha mente
E a noite meu violão toca sem dó
Quando a vejo sair de si
Depois que se vai o sol
Sinto o beijo dela em mi(m)
Com calma ou sem alma
Pra ela faço escrevo canções
Por ela canto em mil cantos
Sobre corações sem orações
Lorenzo Petillo.