Numa noite sombria,
Estava eu a olhar os demais,
A tua mão muito fria,
Foi pior que muitos vendavais.
Um olhar negro e escuro,
Que tinha perdido o brilhar,
Perdeu o que era mais puro,
Na hora de comigo acabar.
Sei que não sou perfeito,
E tudo tem de acabar,
Mas o meu amor eleito,
Pensava que nunca ia findar.
Bebo e sinto a minha amargura,
A tentar conseguir-te esquecer,
É esta a prova mais dura,
Que um ser humano pode fazer.
Não consigo nunca encontrar,
A razão de tudo se acabar,
Nunca me via a tentar,
Atirar este amor para o ar.
Desde esse dia não sei viver,
Ainda vejo às noites o luar,
Sei o que é não te ter,
Tenta agora conseguir perdoar.