MÃOS INÚTEIS
POESIA: sem a cor das tintas
A surpresa das vistas
Adentrando casas esquisitas
Surgentes de cada linha
Não há honra, não tem vida.
Assim, tornam-se vãs
As mãos de barro
Que tecem fumaças
Com matérias ao acaso
Mãos tão inúteis
Que delas a própria morte
Se ri em acessos.
Mãos de vasos
Cheios de antúrios
Apodrecendo no porão
Longe do sol
De outras mãos: INÉDITA