Por pouco cometi erros irreparáveis, por muito me vi sem ação. Incalculáveis vezes tentei entender o que afinal quero para minha vida, menos do que confuso eu não posso dizer acerca do resultado a que cheguei.
Chorei por um amor terminado. Errei. Minhas lágrimas não fazem muito mais do que afundar qualquer novo sentimento que me surja...
De amigo para amigo tudo começou... hoje te confesso, tudo mudou... só não posso me expressar com a intensidade merecida... como posso te chamar de amigo, se um dia te chamei de amor? Na tristeza vou viver pra ver se sou feliz... quem sabe eu esqueça de quem tentou me fazer feliz...
Por tanto tempo procurei, de repente encontrei. Por vezes contemplei, no meu ser foi cravejado... quanto tempo demorará para deixar de doer...
Quando meu riso se mostra público, grande é a minha vontade de nele acreditar... jamais ignore um riso direto, riso também é uma forma de chorar. Quando meu sorriso for dirigido, sei que meus olhos não mais se encontrarão nos teus; minha dor já não se adoçará junto a ti, mas para onde eu for levarei o teu olhar e para onde fores levarás a minha dor. Espero um dia poder fazer parte dos teus sonhos, poder saber da tua vida, poder segurar a tua mão e dizer quão bem estou me sentindo, como é bom estar contigo.
Quero um dia conseguir olhar nos teus olhos e não ter vergonha das coisas que fiz no passado. Quero fitar teus olhos e declarar que há muito tempo esperei por este momento, mas por motivos já superados não podia avançar. Desculpe-me por todas as coisas que falei e que te magoaram, e ainda por todas as coisas que eu deixei de falar. Mais perigosas seriam as verdades se sobre elas não pairasse o medo.
Expresso nesse último parágrafo não para serem as últimas palavras lidas, mas sim para serem as últimas a serem esquecidas...
Corro contra o vento, a chuva bate em meu rosto, as lágrimas lavam minha boca... me sinto mal, quero ir embora, quero ir para algum lugar bem longe. Sei que errei, mas por favor...
Pseudo-epígrafe: não me julgue pelas palavras. Fazer isso é tão cruel quanto culpar meu coração pelos amores que tive.