Não sabe ao certo quem és, de que forma provaras o quê sentes.
Saberás destingir os vivos dos mortos?
Está preso a sua classe e alguns argumentos, e na harmônica rua,
obscura é a insensatez dos corpos.
Vês apenas o quê te mostram ao prelúdio de uma poesia roubas
O pouco que tenho tirando de mim a recôndita alegria.
O todo poderoso nos guiará por caminhos diferentes quem jurar
Amor eterno será o doente e tanto eu quanto você continuaremos
Indefesos e submersos no dilema ao fim o amor se tornará em
Ódio ou poema.