Sonho apenas, e sou vitima do seqüestro do verso.
A palavra exige um pensamento maior que a minha cabeça
As mãos não alcançam nenhum poemeto dado aos caninos do juízo.
A mão rústica derruba a delicadeza
O cristal numa dessas convenções ortográficas mudou de nome.
Saio como um arauto desvairado
Para dizer para os bardos circunvizinhos,
Que tomam sombra e respiram poesias
Embaixo de árvores,
Que a palavra agora virou cristal.
E tonto nem percebi que arrancaram todos os troncos e raízes
Poetas mastigam árvores.
O sentimento agora é ágrafo
Homens e mulheres aboliram o cristal.
Sonhador
Data de publicação:
Domingo, 13 Novembro, 2011 - 01:19
- Blog de Jean Narciso Bispo Moura
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