Blog de Jean Narciso Bispo Moura
Sonho apenas, e sou vitima do seqüestro do verso.
A palavra exige um pensamento maior que a minha cabeça
As mãos não alcançam nenhum poemeto dado aos caninos do juízo.
A mão rústica derruba a delicadeza
O cristal numa dessas convenções ortográficas mudou de nome.
Saio como um arauto desvairado
Para dizer para os bardos circunvizinhos,
Que tomam sombra e respiram poesias
Embaixo de árvores,
Que a palavra agora virou cristal.
E tonto nem percebi que arrancaram todos os troncos e raízes
Poetas mastigam árvores.
O sentimento agora é ágrafo
Homens e mulheres aboliram o cristal.