Nas cortinas da solidão
eu vejo seu riso,rasgando
a melancolia,vestida de
tristeza em meu coração.
Como em pândegas noites
de euforia,
noturnas casas da boemia,
em que a juventude aflorava
explodia.
Aconchego de ternura
em beijar tua boca,
rodopiando que nem
um redemoinho,louca
de carinho.
Fragmentos de tortura
espalhando no meu corpo,
em abraço sem espaço
eu colo teu rosto.
Voraz serpente de
veneno delicado,doce
aroma de flor,pelo
chão espalhado.
Carícias do coração
no olho naufragado,
latentes afagos dessa mulher,
sonhando sonhos do
coração,
perdida com as flores,
seguindo a canção.
Hanilto 25 08 2011