sobre um ser coletor de dores.
Foi condenado a eternidade em fome,
conhecido por muitos como o “Semnome”.
Ele se alimenta da desgraça alheia.
A discórdia é a única coisa que semeia.
Ao ver o amor improvável e incondicional,
entre uma linda flor e um belo animal.
Decidiu se aproveitar da situação
e apaziguar sua maldição.
A noite enquanto o Tigre dormia,
o atormentava em grande agonia.
Inserindo em seus sonhos,
seus artifícios mais medonhos.
Aproveitando-se de feridas abertas,
mágoas profundas descobertas.
Dominou um fraco intermediário,
que fez chegar ao Tigre um comentário.
Cheio de mentiras e suposições decerto,
perfeito para responder questões em aberto.
O Tigre que estava se adaptando,
a vida sem sua Rosa e seus encantos.
Aceitou as informações soturnas,
que preenchiam todas as lacunas.
Despejou sobre a Rosa sua fúria colossal,
acompanhada de ofensas e uma acusação imoral.
"- Fui um coadjuvante, um peão de tabuleiro,
para provocar ciúmes no maldito Jardineiro !"
“- Vocês se merecem ! Não valem absolutamente nada !”
“- Faço votos que os dois morram por esta cilada !”