Blog de gilsanjes

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lonjuras

Quero a fonte toda bela
Em seu regaço dormitar.
Quero o belo da megera
De guirlandas no altar.

Quero em mim toda quimera
Poetinha eu não te esqueço.
Tanto amor no peito gera
A dor na qual desfaleço.

Atormenta-me a lonjura
Quando a saudade madura
Verdascando o coração.

É algoz o meu destino
Na fonte do desatino
Sorvo só desilusão.

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CÂNTAROS

Chove a cântaros
O sol não esta a brilhar
O gorjear dos pássaros
Jeito triste igual não há
Do calor resta saudades
Tantos dias sem sentir
O tempo é uma vaidade.
Não se sabe o que há por vir
Brisa forte, vento frio.
Caudalosos como um rio
Sobre as matas, névoa fina.
Das aves nem os cantos.
Eis que dou vazão aos
prantos
Transparente cortina.

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cançao do cativo

Sentado na beira da grade
Eu ouço bater
Os portões do presídio
Que faz aumentar meu sofrer

Se me deito não posso dormir
Se eu durmo não posso sonhar
Acordo e vejo as grades
Começo a chorar

Sinto uma noite que passa
Sinto uma noite sem fim
Sinto saudades de quem
Esta longe de mim

Eu oro sempre pra Deus
Pra ele me ajudar
Que um dia a minha liberdade
Ela há de chegar

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rodeio da paixão

No rodeio da paixão
Fui peão de montaria.
Dia e noite, noite e dia,
Na arena da ilusão.

No rodeio da paixão
Montei no lombo da saudade.
Sem habilidade
Fui jogado no chão.

Levei coices do amor
Fui pisoteado
E caí na solidão.

Não lacei fui laçado
Pelos laços do amor
No rodeio da paixão

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TERRA BRASIL

Minha terra é um dilema
Minha terra é um poema
Versado com emoção
Minha terra é mui bela
Mais perfeita aquarela
Que o criador tem nas mãos

Minha terra é formosa
Minha terra é toda prosa
Um recanto natural
Paulicéia desvairada
Minha terra é consagrada
Berço do carnaval

Minha terra é tropical
Nasceu nas íris de Cabral
No dia 22 de abril
Oh minha terra amada
Mãe gentil idolatrada
És minha Pátria, Brasil...

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TRABALHADOR OCIOSO

Desabafarei meus prantos
Meus lamentos pelos cantos
Minha algoz situação
Estou desempregado
Meu crédito esta fechado
No armazém do seu João
Vivo as broncas da patroa
Dizendo que sou atôa
Que não quero trabalhar
Consultei os classificados
Andei por todos os lados
Não consegui me empregar
Acordei de madrugada
Coloquei o pé na estrada
Fui direto pra estação
O trem chegou lotado
Todo mundo sufocado
Dentro de cada vagão
Dona Maria no aperto
Dizendo que não tem jeito
Que falta solução
Em casa a nega já acordou
Recordando o que sonhou
Que é morar numa mansão
Não tenho dinheiro
Nem pra pagar o peixeiro
Que de esperar já desistiu
O portuga da padaria
Me excluiu de sua freguesia
E se irritou com meu perfil
Acho que vou ao carteado
Com a sorte do meu lado
Arrumarei um trocado
Com fé em Deus vai melhorar
A quem devo, vou pagar,
Trabalhando ocioso.

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TRISTÃO

Nos acordes do meu violão
Um mar de pensamentos
Recordo mil momentos
Acolheu-me a inspiração
Desbravo a lira fria
Desejando um MÍ Maior
Veio-me somente um DÓ
Pra compor esta canção

FÁ LÁ pra MÍ
Se ainda brilha um SÓL
Por detrás de um SÍ Bemol
De onde a RÉ ferida
Brinca comigo
Dedilho com sentimentos
Conheço seus fingimentos
Não dá cordas pra ninguém

Nessa pálida Harmonia
Quero mais é recordar
Que estou livre pra ficar
Dividir meu coração
Eu prometo ser fiel
Ás notas que se vão
De mãos dadas comigo
De Tristão em Tristão

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TUDO ERRADO

O mundo esta todo errado
Nada me faz sentido
O pobre anda pelado
O rico muito bem vestido
O rabo abana o cachorro
Banana descasca o macaco
O médico pede socorro
Para quem está internado
É lenha queimando fogo
Gato latindo no quintal
Tem galo botando ovo
Na maior cara de pau
O homem é dono de casa
Vai ás compras e faz o jantar,
Enquanto a mulher madruga
Deixa o lar e vai trabalhar
Há greve todos os dias
Em toda a nossa nação
O povo em agonia
Traz na palma o coração.
Tem gente desconfiada
Melhor confiar no ladrão
Em casa vivem trancados
É triste a situação
O mundo esta todo errado
Enquanto não vem solução
Meu povo sofre calado
Em constante oração.

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UTOPIA

Mil vezes eu me flagrei,
Mergulhado em utopia.
Procurando poesia
No apogeu da solidão.

No suplício do silêncio
Corpo e alma navegando.
Almas gêmeas naufragando
Num mar de desilusão.

Vem a noite, a nostalgia,
Esparzi um novo dia
No portal do pensamento.

Coração no peito apanha
Atracado em terra estranha
Estão os meus sentimentos.

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VENENO DE PÁIVA

Desde o dia em que eu te vi
Foi insano o meu querer.
Coisa igual, jamais senti
Eu te amei sem perceber.

Desde o dia em que eu te vi
Desejei os lábios teus.
Veneno que não sorvi
Nos lábios de quem beijei.

Se é de PÁIVA ou de BUENO
Este seu corpo moreno
Hei de tê-lo junto ao meu.

Na doçura dos seus beijos
Saciar os meus desejos
No calor dos braços teu.

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