Outono em mim.
Em agudo ou grave
Uma flauta suave
Contempla o outono
Ferindo minh’alma
Tirando minha calma
Gerando abandono
Rompendo distância
Comprime minha ânsia
Vertendo paisagem
Do tempo passado
Soluço dobrado
Rebusca saudade
Imploro ao vento
Que leve o tormento
Mudando uma vida
Sem rumo ou sem rota
Como uma folha morta
Caída.
Procura-se,
por meu silêncio.
Povoados de momentos,
onde tua face,
era o ornamento,
onde nossos corpos
encontravam em pensamentos.
No habitat da esperança,
caminhava, sem dispersar
mesmo condenado a distância
do oceano a separar
Por onde anda meu silêncio?
Feito de risos e espera
de som de melodia,
de frases de alegria,
cantado em frases sem versos,
fazendo versos com frases.
Destravando o meu peito,
mostrando-me de um jeito,
que sonhar não é proibido,
que um amor assim incontido,
não nasce para acabar.
Não leve embora, meu silencio.
Deixe-o habitar
nele que vive teu sorriso,
que vivi a esperar,
ele é um som que brada,
por onde quer que eu passar.
É nele que me aconchego,
em que procuro acreditar,
que esta escrito no enredo,
sonhos que não podem falar.
Que viverão no silêncio
Que de mim querem levar.
Este é um tema fantástico, pois transforma três letras em um mar de sentimentos.
O Primeiro Lugar para um poema que falou da realidade, da mais pura verdade, sem deixar de ser a delicadeza da maior pureza, que recebe da doadora “ Uma Artesã”um colar de Argila plástica. Graciele Gessner
Terça, 13/05/2008 - 23:30 — Graciele Gessner
As Mil Faces das Mães.
(Por Graciele Gessner)
Mães tentam,
Mães fracassam.
Mães querem acertar,
Mães sábias erram.
Mães falham arriscando,
Se culpam e se destroem.
Mães brilhantes estimulam a pensar,
Atinadas promovem a arte de questionar.
Mães guerreiras instigam, protestam.
Mães que cuidam também se preocupam.
Mães, nossas eternas mestras!
Mães protetoras!
Mães também tropeçam.
Punem-se e se manifestam ou se silenciam.
Mães enfrentam, e muitas vezes ousam.
Mães salvam vidas e de seus feitios auxiliam.
Mães decifram... Decodificam.
Mães compreendem ou tentam entender.
Mães se envolvem e se machucam,
Simplesmente porque nos amam.
Muitas mães se aventuram
Algumas outras se isolam.
Mães, exemplos de amor que inspira poetas.
Nossas mães, nossas heroínas!
Mães de múltiplas faces e corações,
Puramente cheias de emoções e comoções.
Mães sinônimas da afeição e do sentido à vida!
Mães, as experiências mais sublimes da dedicação.
Mães que educam, que batalham,
Às vezes esbravejam com razão.
O combate começa, a criança cresce
Restam apenas recordação.
Mães, artesãs das almas lapidadas,
Por vocês existimos, suspiramos e poetizamos.
Mães, exemplos de bravura e determinação,
Assinaram o contrato de risco sem preocupação.
Mães de sangue, de alma, de pensamento...
Mães anônimas, da poesia, de coração...
Seus versos, seu filhos, seus orgulhos,
Assino a minha homenagem com cordial saudação!
-- 12.05.2008 -- «G²»
O segundo lugar recebe também desta patrocinadora, o premio de “Uma caixa de madeira, decorada com tecidos”, Rose Felliciano
Quinta, 08/05/2008 - 02:55 — Rose Felliciano
"Mais que gerar a vida
É trazer à vida
Ser a acolhida
Ensinar a viver....
Muito mais que dar à Luz
É mostrar a Luz
Luz que conduz
e separa das trevas...
Mais que ensinar a falar
É o que falar,
quando falar
E a importância de se calar...
Bem mais que ensinar a andar
É acompanhar os passos
Falar dos espaços
Incentivar a seguir...
Mais que corrigir e educar
É ensinar com seu exemplo
E em silêncio,
Falar as mais sábias palavras...
Bem mais que ovário e útero....
é Coração.
Sua maior proteção...
a Oração.
Mais que colo... é abrigo
E ter nos olhos, o sorriso
Que boca alguma jamais deu...
Mais que Mãe....Uma dádiva de Deus" (Rose Felliciano)
.
O melhor vídeo Poema fica para a contagiante Poetisa, Carmen Cecília, que ganha como premio um DVD, O espetáculo Alegria do Cirque Du Soleil Mãe Carmem Cecília
Mãe!
Reverenciamos todas as mães em orações...
E a homenageamos em todos os lugares...
Senhora de todos os lares
Por tudo que somam e representam...
Do teu ventre a vida...
Do teu seio o alimento...
A seu faminto rebento...
No teu colo abrigo a todo o momento...
Mãe... sinônimo de amor...
Que sempre busca o melhor...
Mãe ...esposa , amante, amiga, profissional...
Seja o que for. Está sempre ao nosso redor!
E o mundo fica sempre em flor...
Pois pra tudo dá cor e sabor...
Mãe ...Mulher instinto ...Labirinto...
Mulher absinto!
Ah...mulher!
Todo teu ser...
É um constante bem querer...
E em ti está todo o poder!
Coração de mãe...
Genuína doação...
Eis me aqui pedindo sua benção...
Pela sua eterna dedicação...
Aceita aqui os beijos mãe...
Daquela que foi moldada por ti...
E por ti se sente guardada
E eternamente amada...
Carmen Cecília
Parabéns a todos participantes, as ganhadoras, devem enviar teus endereços para receberem a premiação para fernandaqueiroz23@@gmail.com
Premiação do III Evento Literário de Poemas de Amor.
Com o carinho tão grande quanto a demora em divulgar, venho por este espaço abraçar todos participantes e congratular os ganhadores.
Estes, deverão fazer contato, por e-mails de fernandaqueiroz23@gmail, enviando o endereço para receber o Prêmio para cada colocação 1 DVD, do famoso instrumentista Kenny G.doados por simpatizantes do site.
Premiação a Melhor Poesia Meu Eterno Namorado Carmen Vervloet
Quinta, 29/05/2008 - 20:14 — Carmen Vervloet
MEU ETERNO NAMORADO...
Por você, meu amor será atento!
E o meu sentimento
estará eternamente presente
ligado ao seu coração
por correntes
de ternuras e afetos,
um jardim completo,
de carinhos concretos!
Mimos que vem e vão...
Que saem do céu
e chegam ao chão!
Cobertos por pétalas
acetinadas de rosas!
E eu menina dengosa,
insinuante, toda prosa,
declamando minha poesia,
com muita ousadia,
em deleite e alegria!
Poesia que para você criei
E nesta data lhe ofertei!
Meu eterno namorado,
amor por chamas incendiado
nesses versos apaixonados!
Amor, sem data de vencimento,
pleno de encantamentos!
Como o sol no seu renascer
espero a luz acontecer
em cada novo amanhecer!
E assim vou lhe amando
Até morrer!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora Premiação O melhor vídeo poema Teu Jeito - Enise
Quinta, 29/05/2008 - 18:22 — Enise
Teu jeito!
Adoro o seu jeito de amar
O seu jeito de me querer...
Amo amar o seu amor
Um amor mais-que-perfeito
Adoro você de qualquer jeito
Amo o carinho
Com que me abraça
Quando preciso me aninhar
Amo a sua paciência
Que me suporta
Quando não estou nos melhores dias
Amo o seu silencio no olhar
Quando preciso desabafar
Amo o chão que me dá
Quando vôo além da conta
Adoro a sua forma de pensar
Como reage perante um sentimento
Como posso lhe confiar um segredo
Que a qualquer momento jura guardar
Amo seu olhar meigo
Sem defeito
Adoro você de qualquer jeito...
Amo a tua certeza ao me amar
Sua forma de me beijar
O jeito gostoso de me pegar...
Adoro quando me aquece
A maneira como o tempo adormece
Nas nossas horas de vulcão
Adoro sua emoção
Como vibra com a vida
E como preenche a minha solidão
Amo este amor sem barreiras
Cheio de acasos
Sem fronteiras
E de como serena a minha imperfeição...
Amo a sua paixão
O seu fervor
A calma que nos norteia
A felicidade que me permeia
E que comunga com a nossa união...
Adoro seu carinho
O seu calor
O seu jeitinho
E o seu amor...
Não posso falar
Dentro de mim ruge a fúria da dor.
Preciso deixar que este som ensurdecedor
torne um sussurro,
que não faça eco,
que não se expanda,
que em minha face
não jorre lavras abrasadoras.
Não posso falar
Ciclones e tufões ornamentam meu mundo.
Faz um vendaval profundo.
Preciso esperar a tempestade passar,
que a brisa seja branda
de toque suave
que ao brincar com meus cabelos
leve embora meu medo.
Preciso ficar aqui,
neste momento,
sou fragmento,
de lugar nenhum.
O Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia, já a partir do ano que vem.
Vamos falar um pouco deste tema que irá atuar na vida de todos nós?
Vou colocar algumas regras, todos estão convidados a participar, enviando mensagens ou postando dúvidas, formaremos um elo de comunicação a nossa nova realidade na escrita.
Novas regras
O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira. O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo" passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u". A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como "Müller" e "Hübner".
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos "ei" e "oi" --como "idéia", "heróico" e "assembléia"-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o "i" e o "u" precedidos de ditongos abertos, como em "feiúra". Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos "e" ou "o", em formas verbais como "vôo", "dêem" e "vêem".
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como "objecto" e "adopção", nas quais as letras "c" e "p" não são pronunciadas.
Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w". A utilização dessas letras permanece restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como "kafka" e "kafkiano".
Antes que o ano se finde
Queria por um momento
Dos vestígios que me aflige
Fugir do meu tormento
Ver o brilho da esperança
Materializar em momentos
Fazendo minhas lembranças.
Transbordar encantamentos
Fazer da sombra ao meu lado
Teu caminhar presente
Teu rosto sempre amado
Trazer teu sorriso ausente
Teu abraço apertado
Teu beijo arrebatador
Teu perfume inebriado
Profundo como o amor
Ver o destino nocauteado
Em que viveu o passado
E deste duelo travado
Ver os sonhos liberados
Antes que o ano termine
Leia este novo recado
E tudo que nele define
Deste peito apaixonado
Mesmo que esteja distante
Estenda-me tua mão
Erga-me por um instante
Levante-me aqui do chão
Implorar não é pecado
Quando o amor é dobrado
É fazer do passado
Presente ressuscitado
E de tudo o que quero crer
É em teus braços encontrar
Nem que seja ao morrer
E meu último suspiro dar
Ouvindo o teu cantar
Uma melodia sublime
Que antes que o ano termine
Faz-me ressuscitar.
Como todas as outras
Mesmo quando o sol aparece, a derreter a neve
No ar paira a sombra da noite sempre presente.
O ar úmido penetra pelas frescas das semicerradas persianas
O cenário é o mesmo.
O que mudou?
Os sonhos se foram?
A espera findou?
Serei eu a protagonista
Do “E agora José”?
Sem roteiro e sem fé,
Sem canto, sem solo,
Sem saudade, sem colo,
Sem melodia, sem pranto
Sem o dia, sem o encanto.
O que mudou?
Rebusco na vida
O ponto de partida.
Relato o fato
Busco contato
Vago no espaço
Das cores o opaco
Do corpo a sombra
Que reside na penumbra
Dos dias....
Que não voltam jamais....