Eu vi-te triteza! Eu mergulhei
No reflexo obscuro que tu trazes
Na alma de quem tu vitimizas.
Eu vi-te tristeza!
No verde da esmeralda.
Eu vi-te desesperada,
Na mentira da beleza.
Eu refractei o amarelo brilhante
Do ouro que vitimizou milhares
De homens por causa do seu brilho,
Na tristeza que virou resíduo da ganância.
Eu vi-te nas pedras preciosas.
Na alma ociosa que veemente busca
O brilho das preciosidades sem maneiras.
Eu vi-te no homem que a verdade, ofusca.
Afinal, eu vi-te triste porque o homem
Autodestroi-se por causa de minas
De petróleo, minas de pedras preciosas
Que transforma o homem em lobisomem.