Ando com o coração pulando
Saltitando e a Deus adorando
Ando solto voando sem asas
A magia de voar na graça!
A mania bonita e eterna
De adorar a Deus, minha cisterna!
A fantasia real que me sustenta
E livra-me: Só Deus me aguenta!
Quando eu estava triste
Quem me consolou?
Quando eu estava faminto
Quem me alimentou?
Como, pois, fazeis de mim
Vosso aluno nas coisas vãs?
Não me buscai como fã
Porque abomino coisas vãs!
E fique claro: a vós
Considero-vos plantas sem nós
Vasos sem fundo e fundidor
Crianças sem pai e mãe!
Quem sois vós afinal?
Que vós pensais que sois?
Buscai ao Senhor!
Louvai a Deus!
E considerai vossos caminhos.
Oh filhos da perdição!
Eis que o Senhor vos aceitou!
Vendereis o que não é vosso?
Vós já sois livres de beber,
Pois, então bebei: é de graça!
Bebei da água da vida: de graça!
Senão morrereis nos vossos delitos
E de entrar na Eternidade
Vós sereis proibidos: bebei!
Só assim herdareis a Eternidade.
Beijai o Filho: Ele vos ama!
Aceitai-o e vivereis!