Blog de Eddy Firmino

Menina de olhos tão belos
Semblante de deusa
Me encanta, me faz viajar
Até quando irei suportar?

Menina tão moça criança
De sonhos e devaneios
Me prende num lindo encanto
Sufoca...me mata...me deixa aos prantos

Que pena que já tracei meu destino
Só em sonho te pego nos braços
Não quero acordar nunca...jamais
Neste momento és só minha aliás

Menina que solta por mim uma lágrima
Que me olha de jeito tão meigo
Menina, mulher de verdade
Amor impossível...Sabor de saudade

Você é bela como a lua no céu
Esplendor tem seus olhares
Tens a formosura das flores
E o encanto relaxante dos mares

Como irei descrever a você?
Se não passo dum mero admirador
Quem dera pudesse então declarar
O quanto sofro calado por teu amor

Encanto e beleza tem seu sorriso
Esconde um mistério que não sei o que é
Só sei que és a mais bela que existe
Qual musa,divina mulher

Sabia que um dia me daria inspiração
Só não me pode dar alegria
Pois jamais terei teu amor
Receba então esta poesia

Me diga menina,por que és tão triste?
Responda-me,oh musa tão inspiradora
Ou não sabes que és a mais bela que existe
Qual pétala de flor mais encantadora

Vejo teus olhos viajar na imensidão do vazio
Nem sequer percebeu que me chamaste a atenção
Procuro intepretar teu silêncio infantil
Traduzo como dor e também solidão

Prendeste as lágrimas em tua prisão
Acorrentaste em teu íntimo as emoções
Mas não conseguiste enganar o teu coração
Que sofre,geme e padece por tuas paixões

Segue teu rumo menina tristonha
Levante a cabeça enquanto caminha
Lembre-te de quando eras alegre e risonha
Que bom seria se você você minha

Quando a noite em tua cama deitar
E recolher-se bela em teu aconchegante "relento"
Sei que não sou em quem vais pensar
Mas em ti estará o meu pensamento

Vamos caminhar na praia
Juntos, coladinhos
Molhar os pés na areia
De mãos dadas bem juntinhos

Vamos caminhar na praia
Molhando os pés na areia
E depois pela noite
Contemplar a lua cheia

Vamos caminhar na praia
Falando bem baixinho
Palavras ao pé do ouvido
Suspiradas com carinho

Vamos caminhar na praia
Até o dia amanhecer
Sem pensar no amanhã
Só deixando acontecer

Vamos caminhar na praia
Praia deserta, só nós dois
Esquecendo os problemas
Deixar tudo pra depois

Vamos caminhar na praia
Nossa praia... Nossa andança
Se um dia o sonho acabar
Será nossa doce lembrança

Vamos caminhar na praia
Nosso sonho mais bonito
Caminhar... Caminhar
De mãos dadas... pro infinito

Vamos brindar a derrota
Vamos brindar o fracasso
Do nosso amor que acabou
Também do último abraço
Vamos brindar também
o último beijo trocado
Com juras de falsidade
E o vinho já derramado
Entorpecendo aos poucos
Nossos corpos largados
Confundindo as mentes
Deixando-nos afogados
Em nossas próprias mentiras
Um brinde à falsidade

Dias sombrios de reflexão
Não têm encanto,só escuridão
Neles reavaliamos as nossas vidas
E também choramos as paixões já perdidas

Não têm brilho...não têm encanto
Só saudade,tristeza,dor,acalanto
Nada vemos senão nuvens negras
Agonia,solidão,medo,incertezas

Dias sombrios esconde a beleza
É coberto de frio e tremenda tristeza
Neles é que choramos ao relembrar
A incapacidade nula de não poder amar

Na escuridão ouvimos então um grito
Como o pedido de socorro de alguém aflito
Lágrimas,sangue,dor...tudo perdido
Dias sombrios levou outro alguém querido

Se quiseres saber quem eu sou
Então decifre esses versos
Leia com muita atenção
E entre no meu universo

Penetre bem fundo
Sonde cada detalhe
Explore com muita atenção
Não deixe que nada atrapalhe

Minha vida é assim
Repleta de muito mistério
Alegre, triste, infeliz
Ás vezes um pouco sério

Trago também cicatrizes
De um passado sofrido
Estremecendo a fé
De tudo que tenho crido

Tento tirar das pessoas
O que elas têm de melhor
Exploro cada espaço
Em um plano muito maior

Tento esconder o meu medo
Recluso em minha alma
Estraçalhando por dentro
Tirando-me toda a calma

De verso em verso procuro
Extravasar sentimentos
Expurgando aos poucos
Lágrimas, dor e lamentos

Não precisa tentar entender
Esses versos mal feitos
Nossa vida é um enigma
Estagnada em nossos defeitos

Primeiro houve o silêncio
Um enigma sem fim
Depois um estranho olhar
Diferente do costumeiro
As palavras quase não saíram
Uma dor senti no meu peito
Parecia um pesadelo
E eu queria acordar
Logo as lágrimas rolaram
Não conseguia entender
Mas acabou...
Tão singelo quanto começou

Se pudesse voltar no tempo
Em qual momento você voltaria?
E pudesse mudar o passado
O que é que você mudaria?

Que amizades perdidas
Iria então resgatar
Que amores deixados prá trás
Iria reconquistar?

Que frases amargas que disse
Voltaria pra consertar
E as mentiras que você falou
Quais iria apagar?

Que decisão mudaria
Que se arrepende agora
Uma palavra perdida
Um amor que você jogou fora

E que dizer dos momentos
Que você tanto gostou
Qual deles aproveitaria
Qual foi o tanto amou?

Como seria bom se o tempo pudesse voltar
Quanta tolice então iria poder consertar

Mas o passado é agora, do jeito que você queria
Caminhe passo-a-passo com toda sabedoria

Segure a minha mão
Diga-me quais são os seus medos
Confie mim
Me diz: Qual é teu segredo?

Segure mais forte
Não tenha receio
Não digo a ninguém
Quais são teus anseios?

Aperte bem mais
Comece a falar
Respire bem fundo
Por que se calar?

Agora solte... bem devagar
Liberte seus medos
Estarei sempre aqui
Para ouvir teus segredos