Simplesmente não há quem nos possa libertar
Seremos prisioneiros até morrer
Qual cadeia hedionda a atormentar
Olhamos pra trás tentendo esquecer
Acorrentamos em nosso íntimo o passado
Queremos fugir do presente
Pois no futuro queremos ser libertados
Da prisão de idéias que tanto nos ressente
Em nossas mentes se erguem as muralhas
Que cada dia crescem sempre mais
É como se estivéssemos numa mortalha
Nos deixando a esperança dum jamais
Prisioneiros somos nós
De uma forma ou outra em cadeia nós estamos
E sob as grades dos ventos emitimos nossa voz
E sem chaves prisioneiros nós ficamos