Toda vez que te ler, oh poema
Ela estará cada vez apagada de minha lembrança
Mulher que nas minhas canções foi o tema
E agora não sobrou sequer a esperança
Quanta ternura no primeiro beijo atrevido
Paixão doentia e cruel assassina
Se prevesse o futuro jamais me envolvido
Pena que o tolo não raciocina
Nos meus versos você foi criança
Onde está você agora?
Acalanto meus sonhos em doce lembrança
Me espera em vão pelo mundo afora
Me dominava quando "criança" eu era
Me prendia com a tua estranha sedução
Não pode superar a espera
Destruindo aos poucos meu coração
Novamente te li meu poema cruel
Quase nem lembro o rosto daquela menina
Mas ainda vejo seus olhinhos brilhando no céu
Raras lembranças que ainda fascina
Comentários
P/EAFirmino
Maravilhoso poema saudoso, como diria o poeta Zeca Baleiro " A saudade é um filme preto e branco que meu coração insiste em ver colorido".
Meu voto, abraços...
Eveline Andrade
Agradeço
Querida Evelyne,bela poetisa
Procurei colocar muita sinceridade neste poema.
Nossa inspiração vem de experiências boas e amargas.
E mesmo as amargas podem se tornar belas poesias.
Um forte abraço!!!!!!!!!!!!!
EAFirmino
Essas suas palavras descrevem perfeitamente algo que passei recentemente... gostei muito de ler....bj
Nailde Barreto.
EAFirmino para Nailde Barreto
Obrigado pelas palavras poetisa Nailde.
Que bom que apreciou o poema.Nossas experiências amargas nos fazem pessoas mais fortes,mais belas e melhores poetas.