Blog de Dirceu Marcelino

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PREPARATIVOS DA POESIA NÃO ESCRITA: COMO SE PINTA, ANTES DE ESCREVER Dueto

“Quando pinto a óleo na tela
traçando traços e cores
banhadas de luz do sol-pôr
só acontece por que tenho
em mente... o meu amor!...”
( Joaninha Voa )

Primeiro você Voa,
Forma a poesia no céu,
Sem letras,
Sem forma,
Sem rimas.

Depois, você Revoa,
Agora com teu pincel,
Daí você pinta,
Daí você borda,
Daí você ama...

Após, se torna Joaninha Voa,
A grande poetisa,
Daí nos extasia,
E escreve
Essas lindas
Poesias...

Num repente,
De forma surpreendente
Como faço agora,
Pois é você que me inspira
Musa encantada,
"Musa Traquina"
Minha "Madrinha"
Do céu...

Agora, minha professorinha...

Né?
(Dirceu Marcelino)

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Ó MUSAS DO JARDIM ENCANTADO II

Ó MUSAS.

Ó POETAS,

Também, meus antigos e atuais Professores, ajudem-me a responder duas perguntas do Menino Marcelino, Bom Menino:

É possível escrever uma poesia sem letras?

Se alguém escrevê-la, que denominação daríamos a ele?

Não é enigma, pois, também, não sei a resposta.

Ó Diretora da Escolinha da Fernanda,

Me ajudem...

Por favor

Obrigado, a todos e me desculpem se a pergunta for inconveniente e inoportuna.

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BOM DIA - Terça-feira - Retribuição a uma Boa noite de Segunda-Feira

“Tenha lindos sonhos . Deus o abençoe grandiosamente”

Estou lhe oferecendo um Bom Dia
Pois, recebi ontem uma Boa Noite.
De tu amiga que mui nos extasia

Com tuas poesias...

Dormi serenamente,
Com aquele acalanto
Em minha mente.

Acordei sorridente,
Levantei-me e escovei
Meus dentes.

Peguei meu neto no colo,
Saí andar sob os arvoredos.

Apanhei algumas flores silvestres
Uma pequenina
Amarelinha,
Outra azulzinha.

Mostrei-a para meu netinho,
Ele quis comê-la,
Tão pequenino,
Tirei de tua boquinha
Com carinho.

Retornei p’ra minha casa,
Passei no quintal,
Que já não é jardim,
Pois, nele só existe,
Agora um “pé de jasmim”.

Apanhei uma das florzinhas,
Tão cheirosas,
Formei um pequeno buquê.
Coloquei em meu porta-lápis
E comecei a escrever.

Não sei, agora quais são os odores
Que sinto,
Sé é do jasmim
Ou é a da Rosa (e)
Que olhas para mim.

Com brandura,
Com uma amiga,
Cheia de ternura
Por tudo isto te oferece,
Este amigo
Esse pequeno buquê
Ainda molhado pelas relvas do campo
Pelo sereno da noite bem dormida
Por tua boa noite,
Retribui-o
Com este singelo
Bom dia!!!

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TEUS OLHOS VERDES I

Teus olhos verdes são esmeraldas verdadeiras,
Cor dos sonhos e de esperança a ser vivida.
Resplandecem o brilho d’uma alma altaneira
E cravam na nossa de forma enternecida.

Soltam irradiações, de forma alvissareira,
Impregnam o ânimo e o prazer da vida.
Não te vemos, a tempo, mulher mineira
E a queremos sempre perto em nossa lida.

Parece-me que te conheço a vida inteira
Pois, tu vives em meus sonhos refletida,
C’uma musa e ainda uma moça solteira,

Tem na imagem a suavidade contida
De um lago d’águas cristalinas a beira
Das margens e pronta para ser bebida...

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RESPINGOS DE PAIXÃO XII - Onde estás Musa Encantada? LUA & SOL

Onde está musa encantada?

"FADA TRAQUININHA"

Preciso saber.
Parece a L U A.
Em seu movimento de translação!
Rodeias toda a terra.
Há pouco estava em plena fase de lua cheia.
Tão próxima que podíamos sentir,
Que provocavas até mudança das marés.
Sentíamos o sopro emanado por ti que chegava até aqui como uma brisa.

Agora, parece estar tão distante,
Escondida atrás dos montes,
Do outro lado da terra.
Parece, agora, estar na fase de lua minguante.

Talvez, mais distante ainda, pois, acompanha
O girar da terra rodeando a sua translação
E, então, levarás quanto tempo para retornar?

Será um ano?
Para chegares até aqui,
Não será possível,
Pois, já sinto como uma eternidade,
Apenas um dia de tua ausência.
Como farei em todo esse tempo?

Mas agüentarei,
Se prometeres que quando voltares,
Chegarás à fase de lua nova,
E poderemos contemplá-la a caminhar
Por nossos Jardins Encantados
Andando descalça sobre a relva molhada
Das noites enluaradas
Ou desfilando pelas areias
De nossas praias nas tardes
Ensolaradas.

Quando então me transformarei
Em S O L
E suave e ternamente
Tocarei e tua pele macia
Com meu lume encantado
E, ardentemente, te beijarei.

Enquanto permaneceres deitada
Como uma sereia
Em nossa
A r e i a.

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O MAR - Soneto de Salvamento - DUETO

Eu já passei por essa experiência,
Quando entrei num mar tempestuoso
Nadei, nadei, nadei... pedi clemência,
A Deus uno e único poderoso.

Aprendi então a ter muita paciência
Pois, consegui sair do mar revoltoso
E hoje tenho fé, amor e consciência
De que só Ele é nosso pai glorioso.

“_Sim, meu amigo. Te vi desperado,
Mas foi a fé, em Deus Misericordioso,
Que te trouxe aos meus pés desmaiado.

Esqueças de vez os sonhos tormentosos,
Deixes os maus sonhos do passado
Pense agora apenas em dias gloriosos”

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O MAR - Meu salvamento - DUETO - VANESSA BRANDÃO e DIRCEU

(Vanessa Brandão )
Em um lado deserto
Daquela linda praia.
Sentada na areia,
Admirando o mar,
Avistei alguém dentro dele.
Que tentava sair,
Mais não conseguia
O mar que antes estava com as ondas tênuas
De repente se tornou agressivo.

Ao olhar bem percebi que era um lindo homem
Tentei pedir ajuda
Mais não havia ninguém
Fiquei sem saber o que fazer
E mesmo que eu quisesse
Não poderia salvá-lo
Pois não sabia nadar.

Me vi enloquecida
Pois queria muito ajudar
E nesta hora lembrei
Que existia em mim
Uma força muito poderosa
A fé em Deus.

E foi nela que me apeguei
Para retirar o homem do mar
Aquele homem que estava desesperado
E que aos poucos perdia as suas forças.
Percebi que as correntes marinhas,
Formavam um círculo na baía,
E com os braços fui indicando
E ele foi nadando,
De acordo com aquela orientação.
Foi da praia se aproximando
Até que no local em que as ondas se quebram
Seu corpo já entregue foi levado
Por uma das grandes ondas

Que o jogou na areia

Justamente aonde eu me encontrava
Olhei pra baixo e lá estava ele
Aos meus pés desmaiado...
Mas vivo...

(DIRCEU)

Poderá parecer mentira,
Um sonho de pescador
Ou delírio de um caipira.

Mas, foi realidade
Eras ainda uma menina,
Mas alguém como tu
Vi sentada na areia da praia,
Observando o mar de longe.
Estendi a minha esteira
Na areia.

Queria chamar-lhe atenção:
Fiz algumas flexões,
Olhei-a mas ela não me via.
Não deu bola.

Adentrei na água,
Passei os arrebentos das ondas,
Mergulhei.

Virei-me ná água
Não sei mais se ela me via
E aos poucos fui adentrando
Mar adentro.
Sempre eu fazia isso
Ia até o farol.

Mil metros, para um jovem
Na época era pouco.
Mas naquele dia,
Não percebera por encanto
Que o mar estava tenebroso
E fui adentrando,
Adentrando...

De repente
Vi que tinha passado o farol,
Era hora de retornar,
Desvirei-me do nado de costas,
E dei algumas braçadas.

De três ou quatro,
Avançaria dois metros,
Mas naquele instante recuei um metro.
Mais quatro ou cinco braçadas,
Avancei meio metro.

Ah! Já fiquei desesperado.
Olhei ao ser erguido por uma onda
Para a praia e vi ao longe só aquela morena.

Não podia gritar,
Nem adiantaria
O marulho do mar era intenso
E então fiz alguns gestos,
No padrão do S.O.S.

Noutro levantar das ondas
Vi que ela desesperada
Levantou-se da areia
E virava a cabeça para todo lado,
Talvez, pedindo ajuda,
Foi quando percebi.

Ela me fazia sinais,
Com os braços,
Em círculos
E comecei
Então,
A obedecê-los,
Seguia a corrente d’águas,
Que eu não podia vê-las
Tantas eram as fortes ondas.

Mas, com certeza, ela as via de longe
E assim, confiei nela,
E atendendo suas indicações,
Comecei a avançar,
Dois metros,
Em forma de um semi-círculo,
Dez metros,
No sentido dos ponteiros do relógio,
Cinqúenta metros,
E via a medida que avançava
Em cada onda que me erguia,
Que ela me seguia,
Andando pela praia.

Passei o farol,
E sempre em círculo,
Seguindo suas indicações
Fui avançando,
Quinhentos metros
E, já podia ver
Que para trás o farol foi ficando
E fui avançando,
Novecentos metros,
Até quando
Sentia
As ondas me elevando,
E quando passavam
Meus pés ia roçando
A areia do fundo,
E não sei quantos metros
Faltavam.
Mas já era praia
E continuei,
Remando...
Não sei
E
Só acordei,
Recobrei os sentidos
Quando a minha frente vi duas pernas
D’uma linda morena e
Ela me olhava
Sorrindo.
Vivi.
E vi que ela caminhou vários quilometros
Pela areia da praia
E foi assim que me salvou.

Se não fosse ela,
Não estaria agora aqui poetando

Por isso te peço, continues,
A vida é assim...

Até hoje agradeço a Deus!

NB. Ontem indicastes o caminho,
Hoje poderei indicar o teu
E, aqui temos muitos amigos,
Vamos nos encontrar
Na Escolinha da Fernanda. Uai!

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AVATAR III - A GATA GUERREIRA - AÇÚCENA

Vi-te em uma primeira imagem,
Num buque de flores e sorridente.
A musa de minha eterna miragem,
E sempre feliz e muito contente.

Cheguei-lhe a fazer uma homenagem,
Ao ler teus versos enquanto ausente,
Pois, tu se encontravas em viagem,
Mas era como se estivesses presente.

Pois, aqui tu deixaste a mensagem
Sobre um piano mudo e dormente,
Agora retornas com fé e coragem,

Sob a face d’uma gata valente,
No fundo apareces entre a folhagem,
C’o graveto da flor entre os dentes.

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RESPINGOS DE PAIXÃO XI - ÚLTIMO TANGO

Ó linda bailarina
Vejo-te em sonhos dançando.
Antes aparecias como uma menina
Em um palco iluminado
Por luzes amarelas
Do “ballet”
Clássico.
E
Vias terminar
O espetáculo num rodopio
Fenomenal,
“Sem igual”.

Na juventude
Via-a radiante e cantando,
Num palco maior,
Um teatro
Como uma
Soprano.

Na minha idade varonil
Te vias esplendorosa como uma rosa
Formosa num grande salão
Dançando com saias
Esvoaçantes
Ora
Sambando
Ou nos encantando
Sob acordes de Músicas
Nacionais brasileiras.
“ Xaxado, merengue, forró,”
“Salsa” e até “lambada”.
Em todas
Apresentava-nos uma característica
Particular.
Própria de tua pessoa
E do sangue latino,
Que lhe ferve nas veias,
Então, requebravas,
“Com um quê de brasilidade”,
“Com muito tempero e gingado”
Com muita sensualidade.
Mas sempre, eras uma
Mulher bela e charmosa
Como uma rosa
Amarela.

Noutras horas,
Sempre esplendorosa,
Eras símbolo da paixão
Vestida num longo vermelho
E tendo nos cabelos
Uma flor
De igual
Cor.

Mesma flor
Lindíssima rosa
Amarela, cor do amor
E marcada com o vermelho da paixão
Extasiante que sentias e
Com a qual marcaste
Num beijo sensual
O carmim
Da tua
Boca.

Ao dançares
Não sabíamos ao que olhar se na flor
Sobre o piano ou ao teu corpo
Escultural.
Se nos teus passos,
Ou em tuas Pernas
Tão
...
Ou nas pétalas que caiam
No passar dos dias
Uma
A
Uma
Em sentida melodia...

Até que um dia
Vimos a última pétala
Desprender-se do verde graveto
Esvoaçar pelo salão
E, agora te revemos
Flutuando por este salão
Encantado de poemas-de-amor.net
“Elevando-se às alturas”
“Rodopiando ao som de Strauss”
“Saltitando os bosques de Viena”
E ressurgindo
No “Lago dos Cisnes”.

Com o graveto entre os dentes
Como uma gata,
Uma pantera guerreira,
Como a mulher
Brasileira.

Agora a
Meia idade
Entras para arrebentar
Corações.

Num longo
Vestido de cetim
Com as costas desnudas
Com um racho
Lateral
E sempre
Paras com o branco do marfim
De tuas coxas em meus olhos
Na frente da minha mesa
E se oferecendo
Com os olhos
Para mim.

Levanto,
Estendo meus
Braços,
Arrebato-lhe num abraço,
Do teu par.
Entrelaço e te guio,
No som de um tango,
Pelo salão e tu danças
Como nunca.

Eu danço.

Sinto o
Ao final,
Teu suspirar,
O tremor de teu corpo
Colado ao meu e até o palpitar
Do teu coração.
O cheiro suado de teu perfume
Extasiante e inebriante
E sussurro em teu ouvido

“Yo ti quiero”

E responde-me:

“Abrazzami assi".

E,
Saímos do
S a l ã o...
Ao som do

Último tango:

“La cumparsita”...

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RESPINGOS DE PAIXÃO X - Feliz cumpleaños Musa Peruana

Como quieres que llame
Chica, garota, mujer...

Sabes
Cualquiera gustaria amarte!

Tienes em el alma la llama de la vida
Eros, la pasión
Te sierven de manto
De reyna
Peruana
De los incas.

Eres linda Mujer.

Tu uñas afiladas
Cuidadosamente esmaltadas
Ahora parecen garras de gata.
Ahora agujas
De bellas bordadoras,
Que bordan como quieres
Corazones:

De jovenes,
De hombres,
Que se miran
Se muerden,
Juegan como ñinos
Para ti musa peruana.

Pero, hoy soy quien brindo.
Levanto mi copa de vino “sauvingnon Blanc”
Entrelazo mis brazos a los tuyos
Y mirandonos a los ojos,
Tomamos una copa de vino
Y sellamos com uno beso de pasion.

NB. INDICO como fundo musical para esta poesia a música

"Te siento solo de pensar", com Pedro Suarez Vertiz

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